O que fazer para renegociar dívidas?
Negociar e renegociar, essas são palavras muito conhecidas pelo empreendedor.
Essas são atividades que o empresário deve ter costume de fazer, em especial, nos momentos em que há aperto no fluxo de caixa.
Uma atitude muito comum é recorrer aos empréstimos para o capital de giro. Mas, essa é uma decisão que deve ser tomada com cautela e com planejamento financeiro, para que a solução não se torne um problema maior para o endividamento da empresa.
Conheça abaixo, algumas origens que causam o endividamento devido há uma má gestão:
1 - A empresa fez um financiamento para investir em aquisição de equipamentos, reformas, etc;
2 - Empréstimo para capital de giro em função de aumento da atividade empresarial;
3 - A empresa possui compromissos de pagamento futuros com fornecedores;
4 - Empréstimo em função da necessidade de cobrir fluxos de caixa deficitários.
Em todos os casos, a redução de receita pode causar a inadimplência, ou seja, o não cumprimento de pagamento. Portanto, o necessário é o monitoramento do fluxo de caixa, de maneira que uma renegociação de dívidas seja feita antes de uma situação de inadimplência.
O que fazer para renegociar dívidas?
- Verificar custos e despesas que podem ser cortadas para ajustar o fluxo de caixa;
- Negociar isenção, redução ou adiamento do pagamento de aluguéis. OBS: Lembre-se para o locatário é melhor ter uma redução de receitas agora, do que ficar meses com um imóvel parado, sem o aluguel;
- Avaliar a possibilidade de fazer adaptações nos processos do seu negócio;
- Verificar a possibilidade de se beneficiar com medidas referentes ao financiamento do governo.
Veja agora alguns parâmetros que você pode seguir para a pesquisa de renegociação de dívidas.
- Prazo total (tempo máximo para liquidar a dívida);
- Garantias exigidas (o que o empresário deve apresentar de garantia no caso de não cumprimento do contrato);
- Prazo de carência (tempo para pagamento da primeira parcela);
- Impostos incidentes na operação;
- Taxa de juros nominal (taxa aplicada para cálculo dos juros da operação);
- Tarifas diversas (tarifas cobradas pela Instituição Financeira, entre elas cadastro, taxa de administração, seguros, entre outros);
- Custo Efetivo Total (somatório de todos os custos da operação).
Se o processo de negociação com o banco não trouxer vantagens, uma alternativa pode ser o mecanismo de portabilidade de crédito.