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O que fazer para renegociar dívidas?

Por Fernanda Borges |
O que fazer para renegociar dívidas?

Negociar e renegociar, essas são palavras muito conhecidas pelo empreendedor. 


Essas são atividades que o empresário deve ter costume de fazer, em especial, nos momentos em que há aperto no fluxo de caixa. 


Uma atitude muito comum é recorrer aos empréstimos para o capital de giro. Mas, essa é uma decisão que deve ser tomada com cautela e com planejamento financeiro, para que a solução não se torne um problema maior para o endividamento da empresa. 

Conheça abaixo, algumas origens que causam o endividamento devido há uma má gestão:


1 - A empresa fez um financiamento para investir em aquisição de equipamentos, reformas, etc; 

2 - Empréstimo para capital de giro em função de aumento da atividade empresarial; 

3 - A empresa possui compromissos de pagamento futuros com fornecedores;

4 - Empréstimo em função da necessidade de cobrir fluxos de caixa deficitários.


Em todos os casos, a redução de receita pode causar a inadimplência, ou seja, o não cumprimento de pagamento. Portanto, o necessário é o monitoramento do fluxo de caixa, de maneira que uma renegociação de dívidas seja feita antes de uma situação de inadimplência. 


O que fazer para renegociar dívidas? 


- Verificar custos e despesas que podem ser cortadas para ajustar o fluxo de caixa;

- Negociar isenção, redução ou adiamento do pagamento de aluguéis. OBS: Lembre-se para o locatário é melhor ter uma redução de receitas agora, do que ficar meses com um imóvel parado, sem o aluguel;

- Avaliar a possibilidade de fazer adaptações nos processos do seu negócio;

- Verificar a possibilidade de se beneficiar com medidas referentes ao financiamento do governo.


Veja agora alguns parâmetros que você pode seguir para a pesquisa de renegociação de dívidas. 


- Prazo total (tempo máximo para liquidar a dívida); 

- Garantias exigidas (o que o empresário deve apresentar de garantia no caso de não cumprimento do contrato); 

- Prazo de carência (tempo para pagamento da primeira parcela); 

- Impostos incidentes na operação; 

- Taxa de juros nominal (taxa aplicada para cálculo dos juros da operação); 

- Tarifas diversas (tarifas cobradas pela Instituição Financeira, entre elas cadastro, taxa de administração, seguros, entre outros); 

- Custo Efetivo Total (somatório de todos os custos da operação). 


Se o processo de negociação com o banco não trouxer vantagens, uma alternativa pode ser o mecanismo de portabilidade de crédito. 

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